São Paulo, julho de 2022 – Quando se pensa na relação plásticos-meio ambiente, o primeiro problema que vem à mente é o descarte indevido, que resulta no entupimento de bueiros nas cidades e na poluição de rios, lagoas e oceanos. Difícil de ser compactado, o plástico gera um grande volume de lixo e, por ser à prova de fungos e bactérias, sua degradação é extremamente lenta, podendo demorar mais de 100 anos.

O desafio, portanto, não está somente em sua reciclagem, mas também em fazer o plástico ser reciclado com o mínimo de resíduo possível. A reciclagem mecânica, que consiste na conversão de plásticos pós-industriais ou pós-consumo descartados em granulados aplica-se hoje a somente 21% do total dos plásticos pós-consumo gerado no Brasil. E segundo o estudo “A Nova Economia do Plástico: Repensando o Futuro do Plástico”, produzido pelo Fórum Econômico Mundial, pela Fundação Ellen MacArthur e pela consultoria McKinsey & Company, a reciclagem mecânica, até 2050, irá perder relevância para a reciclagem química.

O motivo é que na reciclagem química o produto originado é o mais próximo do plástico virgem. “O processo permite a reciclagem de misturas de plásticos diferentes, além de aceitar um determinado grau de contaminantes como, por exemplo, tintas, papéis, entre outros materiais. A reciclagem química permite tratar resíduos, reduzindo custos de pré-tratamento, de coleta e de seleção. Também permite produzir produtos novos com a mesma qualidade de um original", explica Diana Vergel, gerente de Marketing da divisão Global Chemical para América Latina.

O movimento Aliança para Acabar com os Resíduos Plásticos (AEPW), que reúne as principais fabricantes globais de plástico, comprometeu-se em investir US$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos para ajudar a acabar com o desperdício de plástico no meio ambiente. E a reciclagem química é uma importante parceira nessa iniciativa. Com ela, as empresas podem passar do uso atual de aproximadamente 2% de matéria-prima vinda da reciclagem para 33% até 2050.

“Mecanicamente, os plásticos só podem ser reciclados de três a sete vezes. A reciclagem química diminui a extração e o uso da nafta, o principal insumo petroquímico utilizado na produção do plástico, e pode reciclar a maioria deles completamente, reutilizando-os em outros setores, inclusive o alimentício e farmacêutico, contribuindo para a reciclagem infinita e a economia circular. É a alternativa mais economicamente viável para empresas que estão empenhadas em reduzir o impacto ambiental do plástico”, complementa Diana.

Atenta às metas ambiciosas de sustentabilidade das indústrias e com o objetivo de contribuir para um mundo mais limpo, seguro e saudável, a Ecolab líder mundial em soluções e serviços voltados para água, higiene e prevenção de infecções, desenvolveu o Programa Avançado de Reciclagem de Plástico.

Destinado à reciclagem química, o Programa tem como objetivo ajudar os recicladores de resíduos plásticos e as indústrias produtoras de etileno a superarem os desafios resultantes da técnica de pirólise, uma vez que o produto líquido fornecido, após a degradação térmica ou catalítica, pode apresentar alta viscosidade, decompor-se, interferir na capacidade bombeamento em baixas temperaturas e alterar a qualidade da matéria-prima.  Além disso, por terem componentes altamente ácidos, geralmente provenientes de resíduos de PVC e de outras impurezas metálicas, os óleos de pirólise representam uma ameaça significativa de corrosão nos equipamentos destinados ao refino e processamento químico.

O Programa Avançado de Reciclagem de Plástico da Ecolab entrega um pacote completo de soluções, preservando a infraestrutura já existente no processamento do óleo de pirólise, sem investimentos adicionais:

• Acompanhamento e assessoria na fase de pesquisa e desenvolvimento do processo de reciclagem química para caracterizar a matéria-prima;
• Identificação de problemas dos compostos resultantes do método de pirólise e fornecimento de soluções que tragam redução de custos, eficiência operacional e baixo impacto ambiental;
• Soluções que ajudam com a estabilidade e fluidez do óleo de pirólise enquanto ele é armazenado, transportado e processado, protegendo a infraestrutura de refino e de processamento químico contra incrustação e corrosão. 

"A Ecolab está comprometida em ajudar nossos clientes em sua jornada rumo à emissão zero, e nosso foco nas soluções avançadas para reciclagem de plásticos é um passo significativo em direção a esse objetivo”, conclui Diana.

Para conhecer mais: Reciclagem avançada de plásticos | Ecolab

Sobre a Ecolab

Um parceiro de confiança para quase três milhões de clientes, a Ecolab é líder global em soluções e serviços para água, higiene e prevenção de infecções, que ajudam a proteger a saúde das pessoas, do nosso planeta e dos diferentes negócios.

Com vendas anuais de US$ 13 bilhões e mais de 47.000 funcionários, a Ecolab oferece soluções e serviços abrangentes, conhecimento específico e atendimento personalizado para melhorar a segurança dos alimentos, manter ambientes limpos e seguros, otimizar o uso da água e energia, além de melhorar a eficiência operacional e a sustentabilidade dos clientes presentes nos setores industrial, de alimentos, saúde e hospitalidade, em mais de 170 países ao redor do mundo.

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